Na segunda semana de fevereiro ocorreu a primeira reunião com os pais, onde foi colocado o que seria desenvolvido durante o ano letivo de 2015.
É fundamental que pais e professores sintonizem suas cobranças e seus
discursos. "Isso evita que a criança tenha conflitos", explica Isa
Stoeber, referindo-se às situações em que os pais, por exemplo, cobram
outros afazeres das crianças (como cursos extracurriculares), em
detrimento do dever de casa.
Compartilhar é mesmo a palavra quando se fala nessas reuniões. Afinal, a
relação entre a escola e os pais deve ser de parceria, como ressalta
Carmem Silvia Galluzzi, autora do livro Propostas para reunião de Pais,
da Editora Edicon. Para ela, as reuniões têm um grande poder de
aproximar famílias e escolas. "Os pais recebem orientações, esclarecem
dúvidas e, assim, estabelecem uma relação de confiança e cooperação com
os professores."
Muitas escolas, percebendo a dificuldade das famílias para lidarem com
certos comportamentos dos filhos típicos da idade, aproveitam as
reuniões de pais para promover palestras esclarecedoras. Com isso, a
presença nesses eventos se torna ainda mais imprescindível. Quando se
tem conhecimento, se consegue ajudar de forma mais eficiente. Uma
palestra bastante ministrada nas escolas é sobre sexualidade. A intenção
é mostrar para as famílias o quanto é fundamental tratar o tema com
naturalidade, procurando sempre conversar com os filhos e manter uma
relação de proximidade, amizade e cumplicidade.
Se os pais criam uma relação de competitividade com a escola,
alimentando o costume de falar mal dos professores, da organização do
local e das mensalidades, por exemplo, é possível que a criança também
passe a desrespeitar a instituição, o que pode prejudicar seu
desenvolvimento escolar.
A proximidade e a confiança entre escola e
família, quando transmitidas aos alunos, fazem com que eles se sintam
mais seguros, aprendam mais e se relacionem melhor.
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